A deficiência auditiva não significa apenas que alguém não consegue ouvir muito bem, mas sim que a sua audição e compreensão são indistintas. Os ruídos são frequentemente diferentes em sua tonalidade, sendo estridentes ou aparecendo na forma de um zumbido. Muitas vezes, determinados ruídos são desconfortáveis ?ou mesmo dolorosos. Nestes casos, apenas "mais alto" não é suficiente para que as pessoas afetadas consigam ouvir melhor novamente.
A técnica para amplificação de sinais sonoros é, no entanto, indispensável. As pessoas que sofrem de deficiência auditiva apenas conseguem compreender sons acima de um determinado volume ? como tal, estes devem ser mais altos do que para as pessoas com boa audição. No entanto, se tudo ficasse mais alto, uma sirene da polícia, por exemplo, seria absolutamente insuportável. Como tal, o nível do limiar de desconforto do usuário do aparelho auditivo é determinado durante a adaptação do mesmo. Este limiar indica o nível de som acima do qual o ruído é percebido como desconfortável. Para a maioria das pessoas com capacidade auditiva normal, este valor é de cerca de 100 decibéis (dB), mas isso varia para cada pessoa.
Além do volume em geral, a solução auditiva deve reforçar especificamente as frequências que não são ouvidas com tanta facilidade. Os aparelhos auditivos digitais, que cumprem atualmente os mais recentes padrões tecnológicos, conseguem compensar a respectiva deficiência auditiva em diferentes faixas de frequência, exatas e específicas.
Filtrar os ruídos de fundo constitui ? para a tecnologia e para as pessoas ? um verdadeiro desafio. No caso de conversas em restaurantes movimentados, por exemplo, ocorre também, em pessoas com capacidade auditiva normal, a distinção da voz dos seus amigos sob mecanismos de processamento muito complexos. A atual tecnologia dos aparelhos auditivos oferecem funcionalidades especiais que melhoram significativamente a compreensão da fala em situações complicadas.
De forma a superar situações difíceis, os dispositivos modernos dispõem de diferentes programas de audição para diferentes situações, como ir a um restaurante ou ouvir música. Os aparelhos auditivos apresentam, igualmente, múltiplos canais de frequência, de modo que a amplificação de som possa ser ajustada individualmente de acordo com as necessidades do usuário. Além disso, é possível suprimir os ruídos de fundo e os ruídos desagradáveis "de retorno".
Os aparelhos auditivos modernos funcionam com a mais recente tecnologia digital. Estes são ajustados individualmente em função das respectivas perdas auditivas e necessidades pessoais. Isto é importante, uma vez que cada pessoa afetada tem uma percepção diferente da sua deficiência auditiva. Os aparelhos auditivos modernos possuem programas automáticos para cada situação, funcionalidades que melhoram a fala, atenuam os ruídos incômodos de fundo e uma funcionalidade que permite suprimir os ruídos de fundo. Tudo isto facilita a vida das pessoas que sofrem de deficiência auditiva e garante uma melhor qualidade de vida. Nesta seção, explicamos como os aparelhos auditivos se desenvolveram e como os aparelhos auditivos modernos funcionam. Além disso, poderá descobrir o motivo pelo qual os aparelhos auditivos conseguem fazer "mais do que apenas amplificar o som" no ouvido e que outros recursos podem contribuir para melhorar a compreensão e o som da fala.
O aparelho auditivo certo não só permite que você consiga finalmente ouvir de novo, mas também aumenta exponencialmente a sua qualidade de vida. Entretanto, existe uma grande variedade de diferentes dispositivos para todos os bolsos. Muitas pessoas prejudicadas, no entanto, temem os preços dos aparelhos auditivos. Você deve por na balança o quanto custa a sua saúde? o quanto é importante ouvir sua família, participar das conversas com seus amigos e familiares. Abaixo você irá entender tudo o que está envolvido no custo dessas soluções.
O preço individual das próteses auditivas é, então, influenciado por diferentes fatores. Estes incluem:
Em última instância, no entanto, as suas necessidades específicas e capacidade auditiva determinarão o tipo de dispositivo adequado para você. Um fonoaudiólogo poderá ajudá-lo a escolher e experimentar os modelos adequados.
A busca por uma Boa Audição: A aquisição de um aparelho auditivo é uma decisão importante. Afinal, você poderá melhorar significativamente a sua qualidade de vida. Demore o tempo que for necessário e procure obter o máximo de informações possível sobre os modelos durante o aconselhamento. Mas, por onde devo começar? Quais são os aspectos que devo levar em conta durante o aconselhamento? Reunimos aqui as dicas e informações mais importantes para você.
Qual é a razão para não existirem mais pessoas usando aparelhos auditivos?
Os aparelhos auditivos modernos são praticamente invisíveis no ouvido. São como pequenas maravilhas tecnológicas, resistentes a água e a poeira - podem ser conectadas sem fios a outros dispositivos eletrônicos. No entanto, muitas pessoas que ouvem mal continuam a sentir-se relutantes quanto ao uso de um aparelho auditivo. A que se deve isso? Existem muitas razões.
Investir em um aparelho auditivo é uma decisão importante e pode melhorar significativamente sua qualidade de vida. Busque um tempo para visitar um centro auditivo experiente e conhecido no mercado e encontre a solução adequada ao seu estilo de vida em conjunto.
Deficiência auditiva ? o que fazer?
Uma boa audição permite que você se comunique, se localize dentro do ambiente e perceba de onde vem o som (lado direito, esquerdo, atrás ou frente). Para que uma conversa seja possível é necessário que você escute e entenda as palavras. No trânsito, por exemplo, não localizar um som pode ser uma questão de vida ou morte. Quantas vezes você ouviu um carro antes de vê-lo? Para saber a quê distância um carro está e a direção em que está vindo você precisa de dois ouvidos que funcionem perfeitamente. Aqui você irá encontrar respostas às perguntas mais comuns.
O que é a deficiência auditiva?
A surdez (também conhecida como deficiência auditiva) é uma das deficiências mais comuns de serem encontradas na atualidade. Ela pode acontecer de forma parcial ou até mesmo definitiva, incapacitando a pessoa das funções auditivas ? socialização e localização sonora, entre outras ? de forma permanente, consequentemente prejudicando o seu dia-a-dia.
Essa complicação se dá, basicamente, de dois modos: de forma genética, quando o bebê já nasce com o problema; ou durante a vida, com a perda da função auditiva por conta de algum fator externo.
Conhecer mais sobre o assunto é fundamental, principalmente para quem está identificando a dificuldade auditiva em algum familiar, ou está percebendo em si as dificuldades de comunicação. Abaixo você encontrará tudo o que você precisa saber, inclusive sobre tratamentos. Confira!
Como reconhecer a deficiência auditiva?
Existem alguns sintomas típicos que podem ajudar a reconhecer uma deficiência auditiva. De um momento para o outro, ocorre uma dificuldade auditiva ou uma percepção sonora "incorreta". Você ouvirá o ambiente que o rodeia em um ouvido ou ambos de forma mais silenciosa. As vozes e a música subitamente soam diferentes ou estranhas. Todos os sons parecem estar embrulhados em algodão. Poderá também passar a ouvir sons duplos subitamente.
Passa a não ser possível determinar de forma clara a direção da qual vem o som. As pessoas que sofrem de deficiência auditiva também descrevem muitas vezes uma sensação de "formigueiro" ao redor do pavilhão auricular ou uma pressão no ouvido. Ocasionalmente, existem também ruídos no ouvido, como o zumbido . Em casos raros, ocorre igualmente, além da deficiência auditiva, episódios de tonturas.
Como ocorre a deficiência auditiva?
A surdez, ou perda auditiva, pode ser causada pela disfunção em locais diferentes no ouvido, e assim, elas são classificadas em perda auditiva condutiva ou neurossensorial ou mista. Abaixo explicamos cada uma delas.
Surdez de condução
Nesse caso, o problema está em algum fator que causa o bloqueio da passagem de som para o ouvido interno, ou seja, pode ser por excesso de cera acumulada no ouvido, rompimento de tímpano, infecções ou tumores de menor gravidade.
Surdez neurossensorial
Mais comum, a neurossensorial é quando o ouvido interno é diretamente prejudicado, sem que seja por problemas no externo ou médio. Nesse caso, o som não é transmitido ao cérebro. Isso acontece devido à degeneração das células auditivas.
As causas são exposição a níveis altos de som, doenças como pressão alta, diabetes, doenças genéticas ou surgimento de tumores.
Surdez Mista
Nesse caso, há a combinação entre a surdez congênita e a neurossensorial, ou seja, há disfunção tanto no ouvido externo quanto no ouvido interno
O que fazer em caso de deficiência auditiva?
O tratamento, na maioria dos casos é simples, precisando apenas de uma limpeza mais profunda para a retirada de cera, ou algum tipo de secreção no ouvido. Com uma perda auditiva diagnosticada, o uso dos aparelhos auditivos se tornam uma solução. Em outros casos, pode ser necessária a correção de algum problema ou deformidade por meio de cirurgia.
Os aparelhos auditivos têm grande importância para auxiliar na recuperação das funções auditivas. Eles podem ser indicados e usados para todos os tipos e graus de perdas auditivas.
É importante saber as causas da surdez para entender como tratar os problemas. Esses fatores são amplos e variam muito, portanto, se faz fundamental o conhecimento e acompanhamento de profissional habilitado.
Dispomos de toda a informação de que necessita sobre as várias opções de tratamento que existem e quando deve procurar um médico.
Esperar ou agir?
Embora a deficiência auditiva não seja considerada uma emergência do ponto de vista médico, é aconselhável ser proativo. Se apresentar algum dos sintomas aqui descritos, consulte o seu otorrinolaringologista. Em cerca de 50% dos casos, a capacidade auditiva normal retorna dentro de 24 a 48 horas. No entanto, é possível considerar que, quanto menor for a intensidade e a ocorrência da deficiência auditiva, mais promissor será o tratamento.
De que forma uma deficiência auditiva é analisada pelo otorrinolaringologista?
O diagnóstico segue o princípio da exclusão: Antes do diagnóstico, são excluídas todas as outras possíveis doenças do ouvido. O médico geralmente inicia o exame questionando o paciente. Quando ocorreu a deficiência auditiva? Quais são os sintomas? Esteve exposto a barulho? Existe um historial clínico (por ex., diabetes)? Que medicamentos foram administrados? O paciente sofre de estresse?
Depois disso, o ouvido é examinado através de um exame de ouvido visual (otoscopia), de forma a garantir que a deficiência auditiva não ocorre devido a um canal auditivo obstruído ou a um tímpano danificado. Todos os outros métodos ficam ao critério do médico. Podem ser realizados vários testes auditivos, o senso de equilíbrio pode ser testado e a pressão arterial pode ser medida. Todos os exames são geralmente indolores.
É possível prevenir a deficiência auditiva?
Com base no pressuposto de que a doença é causada por uma perturbação da circulação sanguínea, aplicam-se as mesmas regras que se aplicariam na prevenção de um ataque cardíaco. Deve ser mantido um estilo de vida saudável. Isto significa evitar o estresse, ingerir alimentos saudáveis?e praticar suficiente exercício físico, pois níveis altos de lipídios no sangue afetam negativamente o fluxo de sangue. A nicotina afeta igualmente de forma negativa os vasos sanguíneos, pelo que é aconselhável deixar de fumar.
Além disso, o barulho extremo deve ser, de igual forma, evitado. Em caso de perturbação sonora permanente, por exemplo, durante um concerto ou uma ida à boate, deve utilizar proteção auditiva adequada. Em caso de poluição sonora persistente, por ex., devido à natureza do trabalho, é aconselhável criar uma proteção auditiva individual, para melhor proteger o ouvido.